Todo segundo domingo do mês de agosto, comemora-se o Dia dos Pais aqui no Brasil, mas você sabia que o primeiro Dia dos Pais foi comemorado no dia 19 de junho de 1910, nos EUA?
Independente da origem da celebração, os pais merecem ser homenageados, já que toda a sua experiência e sabedoria adquiridas ao longo da vida formam uma história admirável.
Pensando nisso, neste artigo, vamos explicar como manter uma boa comunicação pode ser essencial para o bem-estar e fortalecimento dos vínculos familiares. Confira!
Dia dos pais: a importância da comunicação
Primeiramente, é importante ter em mente que mais de 20% (mais de 9 milhões) dos lares brasileiros têm idosos como chefes de família, sendo que muitos desses núcleos familiares contam com pais residindo com os filhos e, muitas vezes, sob sua total responsabilidade.
Afinal, não é de hoje que sabemos que quanto mais pais e filhos convivem, acabam desenvolvendo uma relação de amor e cumplicidade capaz de fortalecer valores sociais, morais e culturais, além de manter ambos os lados afastados da tristeza e depressão.
Com a pandemia, por pertencerem ao grupo de risco, muitos idosos tiveram que se acostumar com o isolamento e solidão, situação que se não manejada de forma adequada, pode ocasionar aumento de casos de depressão em indivíduos da terceira idade.
Além disso, ao serem privados do contato próximo e diário com aqueles que mais amam, os idosos podem ter a saúde física, emocional e mental prejudicadas.
Apesar da vacinação estar avançando cada vez mais aqui no Brasil, ainda é preciso continuar seguindo algumas medidas preventivas (como usar álcool em gel e máscara) ao visitar os tão amados avós.
Entretanto, graças aos avanços da tecnologia, é possível se manter próximo de quem mais amamos, mesmo não dividindo o mesmo espaço.
Seja através de chamadas de vídeo, ligações ou até mesmo através de gravações feitas exclusivamente para demonstrar atenção e carinho com eles, é essencial estar em contato com os idosos da família.
Benefícios de um bom diálogo entre gerações
Quando pais e filhos mantêm uma linha de diálogo aberta, além de conseguirem demonstrar atenção e afeto, também estimula diversas capacidades físicas, emocionais e sociais, como a linguagem, a memória e a interação.
Cria-se um elo de aprendizagem mútua que proporciona benefícios para ambos os lados, melhorando o desenvolvimento de diversas habilidades da criança e do adulto ou idoso.
Além disso, é extremamente saudável que pais, filhos e netos estabeleçam rotinas ou rituais (como almoços de aniversário ou viagens juntos), pois essas atividades não só estreitam os vínculos como também geram uma maior compreensão da própria história de vida.
Aparelhos auditivos e comunicação afetiva
Diversos estudos mostram que a perda auditiva está relacionada ao surgimento tanto de síndromes demenciais (como alzheimer) como quadros de transtornos de ansiedade e depressão.
Além disso, a dificuldade em manter equilíbrio corporal também é um dos problemas causados pelo déficit auditivo, situação que pode levar a quedas, lesões e aumento do isolamento social.
Sendo assim, a partir do momento que os idosos não conseguem escutar com precisão suficiente para manter conversas com seus filhos, netos e familiares em geral, tanto a capacidade mental quanto emocional são afetadas, gerando até mesmo a falta de estímulo de continuar vivendo.
Por isso, é essencial ficar atento aos primeiros sinais de perda auditiva, para que assim, seja possível buscar tratamento com profissionais qualificados (como otorrinolaringologistas e fonoaudiólogos) e aumentar as chances de reabilitação.
Hoje, os aparelhos auditivos estão incrivelmente menores e muito mais tecnológicos, proporcionando resultados rápidos, eficientes e auxiliando tanto no restabelecimento do convívio social quanto na qualidade de vida dos idosos.