De acordo com o Ministério da Saúde, em 2030, a população brasileira terá mais pessoas da terceira idade – 60 anos ou mais – do que jovens de até 14 anos. A expectativa é que, até lá, o país tenha a quinta maior população idosa do mundo.
E se o número de idosos está crescendo, os cuidados com a saúde também precisam ser redobrados. A perda da audição, por exemplo, embora possa acontecer em todas as idades, é mais comum em pessoas mais velhas. Isso porque as próprias células do ouvido envelhecem com o passar dos anos.
Aliás, segundo a OMS, aproximadamente um terço das pessoas com 65 anos ou mais possui déficit auditivo incapacitante. Assim, podemos ter noção da importância de se cuidar da audição.
Entretanto, quais são os sintomas da perda auditiva na terceira idade? Que consequências ela traz para o relacionamento social dos idosos? Falaremos sobre isso neste artigo. Acompanhe!
Terceira idade: sintomas da perda auditiva
O processo de diminuição da capacidade de ouvir relacionada ao envelhecimento do sistema auditivo é chamado de presbiacusia, cujos sintomas mais comuns são:
- Dificuldade para entender as palavras em uma conversa;
- Dificuldade para separar os sons em ambientes com muito ruído;
- Problema para compreender conversas ao telefone;
- Falar mais alto que o normal e pedir constantemente para que a outra pessoa repita a fala;
- Zumbidos no ouvido;
- Necessidade de aumentar o volume da televisão e de outros aparelhos eletrônicos;
- Tontura e desequilíbrio frequentes.
Dentre os tipos de presbiacusia, a sensorial é a mais comum em pessoas da terceira idade. Nela, o idoso desenvolve perda auditiva neurossensorial bilateral e simétrica (nos dois ouvidos e com igual intensidade).
Geralmente, a presbiacusia sensorial tem início na meia idade e evolui lentamente com o passar dos anos. Como consequência, a pessoa sente dificuldade de ouvir sons agudos (acima de 2000 Hz).
Perda auditiva na terceira idade: quais são as consequências?
Bem, a comunicação é a base de todo o nosso convívio social. Sendo assim, a partir do momento em que não conseguimos mais escutar com exatidão os sons do ambiente e as vozes das outras pessoas, há um sério problema comunicacional, com consequências físicas e mentais graves.
Estudos comprovam, por exemplo, que os problemas provocados pela perda auditiva na terceira idade estão diretamente ligados ao surgimento de doenças como a depressão e os transtornos de ansiedade nos idosos.
Além disso, problemas na audição acarretam dificuldades no equilíbrio corporal. Dessa forma, o idoso fica ainda mais suscetível a quedas e, consequentemente, lesões.
O preconceito sempre atrapalha
É preciso levar em conta também que as pessoas com déficit auditivo sofrem com o preconceito. Por esse motivo, geralmente sentem vergonha, demoram a procurar ajuda médica e oferecem resistência ao uso de aparelhos auditivos – que hoje em dia estão muito mais discretos e são fundamentais na reabilitação do paciente.
Dessa maneira, o idoso permanece mais tempo em casa, isolado socialmente, e deixa de fazer atividades físicas ao ar livre, prática de suma importância para evitar doenças cardiovasculares, doenças na coluna e várias outras patologias.
Como melhorar o relacionamento social na terceira idade?
O primeiro passo é buscar tratamento para a perda auditiva – com um médico otorrinolaringologista e fonoaudiólogos -, assim que os primeiros sintomas forem identificados (mesmo que eles apareçam antes de chegar à terceira idade).
Quanto mais cedo o paciente procurar ajuda médica, maiores as chances de reabilitação. Vale lembrar que, atualmente, os aparelhos auditivos estão muito menores, discretos e tecnológicos – alguns até com inteligência artificial – e trazem excelentes resultados para a maioria dos casos.
Com a ajuda do aparelho, o idoso vai poder resgatar boa parte da sua qualidade de vida e, principalmente, restabelecer o convívio social. Aliás, a sensação de conseguir ouvir as outras pessoas novamente é maravilhosa!
A ajuda da família também é fundamental. Os parentes não devem tratar o idoso com impaciência ou como se estivessem lidando com alguém incapaz. Pelo contrário, precisam estimulá-lo a procurar ajuda profissional, manter o diálogo e incentivar a prática de atividades físicas e sociais.
Conclusão
Como você pôde ver neste artigo, o número de pessoas da terceira idade está aumentando a cada ano no Brasil. Sendo assim, os cuidados com a saúde auditiva precisam ser frequentes.
Isso porque a perda auditiva é bastante comum em idosos e pode comprometer seriamente o convívio social deles, trazendo problemas como a depressão, ansiedade e baixa autoestima.
Para evitar o avanço do problema, é fundamental procurar ajuda médica a partir dos primeiros sintomas e, se for o caso, fazer o uso de aparelhos auditivos. Dessa forma, os efeitos da presbiacusia serão minimizados e a pessoa conseguirá recuperar a qualidade de vida.
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